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Sobre sentido e propósito de vida

Já que no texto anterior te convidei a refletir sobre o movimento do Janeiro Branco e te contei que através dele somos motivados a encontrar nosso sentido e propósito de vida e outras coisas mais, hoje vim te questionar se você encontrou seu propósito ou se está se sentindo conectada (o) com o sentido de sua vida.

São questões colocadas de forma natural, mas que se não nos atentarmos, levamos para algo muito mais grandioso. Quando vemos desta forma, sentimos que o sentido ou o propósito da vida é algo muito grandioso e extraordinário. Que de alguma maneira uma “luz” brilhará sobre nossas cabeças e seremos tocados sobre o que devemos fazer e sobre como devemos fazer as coisas, para que assim tenhamos a sensação de total felicidade.

Mas o que nos esquecemos é que este tal sentido, pode estar conectado com o propósito e podem ser relacionadas às coisas mais simples da vida! Somos influenciados pelas mídias, pelos filmes e novelas a achar que o sentido da vida está ligado à algo muito “fora da curva”, como por exemplo fazer grandes atos para o bem da humanidade ou ter um sucesso enorme por fazer algo que você gosta, ou até mesmo impactar muitas vidas com aquilo que você escolheu fazer. Claro que existem sim algumas pessoas que conseguem desta forma, mas nisso não estamos falando da grande maioria das pessoas. Grande parte da humanidade terá uma vida “normal”, com ações comuns, com relações interpessoais comuns, trabalhos comuns… e isso faz pensar que com essa vida toda “comum” e rotineira não lhes dará a chance de encontrar um sentido e propósito de vida significativo.

Justamente por isso que escrevo este texto, para que entendam que “vidas comuns” também geram sentido e propósito. Manter um relacionamento saudável, uma família estruturada nos moldes que você acredita ser coerente para sua vida, se realizar profissionalmente e poder impactar positivamente o mínimo de pessoas que possam estar ao seu redor podem ser considerados propósito de vida!

Um filme muito bonito e que me provocou essa reflexão foi o “Soul” da Disney/Pixar. Nele o professor de música Joe, que é apaixonado por jazz, mas que não teve sua vida como esperava e não se sentia realizado trabalhando com os alunos do ensino médio. Quando se depara com a oportunidade de tocar em uma banda com uma cantora famosa, ele considera que este é o grande sentido de sua vida. Porém, antes deste show acontecer ele sofre um acidente que o transporta para uma outra realidade em que precisa ajudar “outra pessoa” que tem medo de vir para a Terra por não saber qual é sua verdadeira paixão. Nesse processo de ajudar é que Joe acaba descobrindo o verdadeiro sentido da vida dele.

Um filme em animação, bastante lúdico e que de maneira leve provoca uma reflexão tão profunda me fez pensar que o que nos realiza é nossa missão, é aquilo que nos preenche e que nos faz querer levantar da cama todos os dias, nos dá a sensação de energia necessária para seguir à vida, sendo ela fácil ou não. Então, nossa missão não tem que estar destacada em nenhum papel, promoção ou grande ato, ela tem que ser natural e tem que estar totalmente ligada à sua essência.

Não deixe de apreciar o caminho pelo qual você passa todos os dias de sua vida somente focando e almejando chegar em algum lugar específico, pois ao chegar sem apreciar o caminho pode dar a sensação de: “É só isso? E agora?”. Aprenda a vibrar por cada passo dado em direção ao que você deseja, para que assim consiga curtir a jornada da vida!

Até!

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